Jusya e Elimelekh andavam de cidade em cidade, levando a palavra de Deus. Sempre que passavam por Ludmir, hospedavam-se na casa de um devoto – homem pobre, mas fiel.
Aos poucos, a fama de Jusya e Elimelekh se espalhou pelo país, e as doações começaram a aumentar. Um belo dia passaram de novo por Ludmir – só que numa bela carruagem.
O homem mais rico da cidade quis hospedá-los. Jusya respondeu:
“Não sei por que o senhor agora nos respeita mais do que antes. Na verdade, somos os mesmos – a única coisa que mudou foi a carruagem e os cavalos. Se quiser, pode guardá-los em sua casa – porque nós vamos dormir na casa de nosso anfitrião de sempre”.
Paulo Coelho
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