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março 20, 2015

O Empurrão



A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo  em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões, por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?  Pensou ela.
O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. 

Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as 

asas dos filhotes.  
E se justamente agora isto não funcionar?
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.
Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda 
uma tarefa final o empurrão.
A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.  O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. 
Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. 
E eles voaram!
Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel 
de águia. São elas que nos empurram para o abismo. 
E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, 
que nos fazem descobrir que temos asas para voar !


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