Brasileiros foram às ruas em todos os 26 estados, no Distrito Federal e em cidades do exterior neste domingo (15/03) em protesto contra a corrupção e o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Em todo o país ocorreram protestos em ao menos 160 cidades, que mobilizaram, ao todo, 2,3 milhões de pessoas, segundo a PM, e 2,9 milhões, segundo os organizadores. (Há cidades que não tiveram estimativa de público feita pela polícia ou por organizadores).
As mobilizações foram organizadas pelas redes sociais nas últimas
semanas. No geral, os atos foram pacíficos. Em Brasília, houve um princípio de confronto quando o protesto já havia acabado. Em São Paulo, um grupo foi detido com fogos de artifício e soco-inglês, segundo a PM.
A cidade de São Paulo teve o maior público: 1 milhão, segundo a
polícia, e 210 mil, segundo o instituto Datafolha (há uma diferença de
metodologia entre PM e Datafolha; entenda).
Grande parte dos manifestantes pedia a saída ou o impeachment da
presidente Dilma e protestava contra a corrupção. Algumas manifestações
isoladas defendiam a intervenção militar no Brasil (o pedido de
intervenção militar é uma atitude ilegal e frontalmente contrária à
Constitução; em seu artigo 5º, a Constituição diz que "constitui crime
inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático").
No início da noite, os ministros da Secretaria-Geral da República.
Miguel Rosseto, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, deram uma entrevista
coletiva sobre os protestos e afirmaram que a presidente anunciará medidas de combate à corrupção.
G1
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