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janeiro 07, 2015

Solidão


Pareço um terrível abandonado,
Que mesmo preenchido de afagos
Encontro-me na solidão.
Um rio que deságua medos,
Se vier chuva, há pesadelos
Sangrando meu coração.
Tenho tudo pra completar o meu dia,
Tenho música em perfeita sintonia,
Tenho a mão pra me tirar do triste poço.
Tenho riso dos mais largos, se preciso
Tenho anjos que me ofereçam abrigo,
Tenho tudo para começar de novo.
Mas estou travado da mente e do corpo,
Inundado de desconforto
E com um grande pesar em mim.
Imagino quantas pessoas feri,
O quanto me feri,
E quantas vezes me perdi.
Observo a vida lá fora,
Pela manhã ouço o som da gaivota
E pela noite olho para as estrelas.
Sozinho, vejo de uma janela
O quanto à vida é bela
Mais não consigo vivê-la.

Eduarda Dantas

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