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junho 17, 2013

Patinhos feios em festa de gala, Taiti e Nigéria duelam no Mineirão

Nigéria e Taiti, às 16h de um dia útil, em Belo Horizonte. O duelo menos badalado desta estrelada Copa das Confederações, nesta segunda-feira, (17/06), no Mineirão, reúne um campeão africano com um único representante em time de elite (o volante Obi Mikel, do Chelsea) contra uma equipe amadora, que tem apenas um profissional (o atacante Marama Vahirua, do Panthrakikos, da Grécia). Só 17.210 ingressos foram vendidos antecipadamente, menor número da competição.
Numa Copa das Confederações com estrelas como Neymar, Iniesta, Suárez, Balotelli, Chicharito e Kagawa, os times de Nigéria e Taiti pintam como os “primos pobres”. São as duas seleções de menor valor no torneio, de acordo com levantamento feito pela Pluri Consultoria. Neymar, sozinho, tem valor de mercado estimado em R$ 191,4 milhões, mais do que o time inteiro da Nigéria (R$ 188,9 milhões). A comparação com o Taiti é ainda mais cruel. O elenco completo desta pequena nação da Oceania é avaliado em R$ 7 milhões – o brasileiro mais “barato” no grupo de Felipão é o goleiro Jefferson, cotado em R$ 11,8 milhões.
Nesse jogo de cifras modestas, Mikel desponta como estrela solitária. Avaliado em R$ 68,4 milhões, é mais caro do que jogadores brasileiros como Dante, Luiz Gustavo, Paulinho e Bernard. Responsável por “carregar o piano” no meio-campo cheio de craques do Chelsea, o volante foi inscrito com a camisa 10 na Copa das Confederações. Será, disparado, o rosto mais familiar à torcida mineira em campo.
Atual campeã africana, a Nigéria já não tem, há tempos, um grupo de jogadores famosos, como Kanu, Okocha e Oba-Oba Martins. O time foi todo reformulado, e ainda corre risco de ser eliminado pela seleção do Malaui nas eliminatórias para a Copa de 2014. No elenco que chegou ao Brasil apenas na madrugada deste domingo, por causa do protesto dos jogadores devido a acerto de premiação no torneio classificatório para o Mundial, oito atuam em seu próprio país, cinco em times do segundo escalão europeu (CSKA Moscou, Dínamo de Kiev, Werder Bremen, Celtic e Sporting Braga) e os demais em equipes de lugares como Chipre, Israel e Noruega, ou de divisões inferiores à elite de Alemanha, Itália e Portugal. Segundo o técnico Stephen Keshi, foi uma opção dele trazer jogadores mais jovens ao Brasil. Mikel é mesmo o único mais conhecido.

(G1)

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