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junho 21, 2013

Papa Francisco já tem 7 milhões de seguidores no Twitter, o triplo de Bento XVI

Com apenas cem dias de Pontificado, o Papa Francisco tem sua popularidade atestada pelos números nas redes sociais. A conta no Twitter do Papa, criada no dia 12 de dezembro de 2012, mais do que triplicou desde a escolha de Jorge Bergoglio como líder da Igreja Católica, em 13 de março. Bento XVI deixou o microblog com dois milhões de seguidores. Agora, a conta @Pontifex chega a sete milhões e continua crescendo.
A informalidade com a qual o argentino Jorge Bergoglio lida com o público também é usada nas mensagens postadas no microblog, estabelecendo uma relação de proximidade com o internauta. Característica que, segundo críticos, faltava a Joseph Ratzinger. Com estilo diferente de Francisco, o Papa Emérito não se mostrava muito à vontade com as novas tecnologias e precisou de ajuda, diante das câmeras, ao publicar seu primeiro post através de um tablet.
Logo após o Conclave que o elegeu, o Papa Francisco já dava mostras de que se mostraria como um homem comum, mais próximo dos fiéis.
"Queridos amigos, eu agradeço de coração e peço a vocês que continuem rezando por mim", disse em 17 de março, quatro dias após sua escolha como Papa. Já Bento XVI, em sua primeira mensagem, usou o microblog para abençoar fiéis.
"Queridos amigos, eu estou muito feliz de entrar em contato com vocês pelo Twitter. Obrigado por sua generosa resposta. Eu vos abençoo de todo o meu coração".
Direto e coloquial, Francisco fala de coisas simples. Reforça o que viria a ser uma das marcas do início de seu pontificado: abertura e diálogo.
"Você está com raiva de alguém? Reze por essa pessoa. Cristianismo é amor", escreveu em 17 de junho. "Deixe a Igreja ser sempre um espaço de esperança e misericórdia, onde todos são bem-vindos, amados e perdoados", postara no dia anterior.
Foi também por suas críticas à ganância, corrupção, pedofilia e guerra que Francisco ganhou destaque na mídia internacional.
"O consumismo nos acostumou a desperdiçar. Mas jogar comida fora é como roubar dos pobres e famintos", publicou em 7 de junho, para, cinco dias depois, fazer críticas à superficialidade: "Quantos tipos de pobreza moral e material que enfrentamos hoje, como resultado de uma negação a Deus e de colocar tantos ídolos no lugar dele."
Aplicativo para o celular
Com o fato de o Papa ser da Argentina, um grande número de católicos na América Latina têm contribuído para o sucesso da versão em espanhol da conta no Twitter, que ultrapassou o número de seguidores em inglês. São 2,648 milhões, enquanto 2,608 milhões seguem a conta em língua inglesa.
A aproximação da Jornada Mundial da Juventude no Rio, em julho, levou a um crescimento significativo no número de seguidores na conta em português, segundo especialistas em redes sociais. São 399 mil seguidores, bem menos do que na página em italiano, com 831 mil.
Os fãs do Papa na rede não são católicos romanos exclusivamente, mas representam uma ampla variedade de profissões e religiões de todo o mundo. E, curiosamente, a conta em latim já ultrapassou cem mil seguidores em seis meses, mais do que o endereço em alemão ou árabe e bem acima das expectativas iniciais, que giravam em torno de cinco mil seguidores.
A fama de Francisco no ciberespaço também foi impulsionada pelo aplicativo Missio para celulares e smatphones. Com notícias e vídeos do mundo católico, o aplicativo foi lançado em maio.

(Agência O Globo)

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