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junho 18, 2013

Marcha em Brasilia acende sinal amarelo no Palácio do Planalto

Preocupada com a onda de pro­testos que tomou conta das principais capitais, nos últimos dias, a equipe da presidente Dilma Rousseff monitora cada vez mais de perto os movi­mentos de rua, que assumiram proporções inesperadas. Embora Dilma afirme que manifestações pacíficas são “legítimas e próprias da democracia”, a marcha que tomou conta da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes acendeu o sinal amarelo no Palácio do Planalto.
Em conversas reservadas, auxiliares de Dilma avaliam que há um sentimento difuso de contestação a “tudo que está aí”, e não só aos R$ 0,20 de aumento na tarifa de transporte – mote para os primeiros dias de fúria em São Paulo e no Rio. O receio, agora, é que a insatisfação fuja do controle e contamine a avaliação dos governos petistas, de Dilma ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, prestes a completar seis meses no cargo.
Informações que chegaram ao Palácio do Planalto indicam que as manifestações não têm uma liderança unificada, embora fossem puxadas, inicialmente, pelo Movimento Passe Livre. A Polícia Federal detectou nos protestos integrantes do PSTU, do PSOL, punks, anarquistas e apartidários. O problema, porém, é que o Planalto não sabe de onde vêm exatamente os protestos e há, cada vez mais, um acirramento dos ânimos. “É próprio da juventude”, disse Dilma, nesta segunda, (17/06), amenizando o desconforto com a situação. Num momento de escalada da inflação, aumento dos juros, preços mais altos no supermercado e ameaça de desemprego no horizonte, a presidente tenta “vender” otimismo em suas aparições públicas.

(AE)

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