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junho 13, 2013

Choque de trens deixa mortos e feridos em Buenos Aires



Dois trens se chocaram nesta quinta-feira (13/06) na periferia de Buenos Aires, capital da Argentina, segundo as autoridades, deixando aos menos 3 mortos e 155 feridos.
Um trem de passageiros bateu em outro vazio por volta das 7h07 locais próximo à estação Castelar, a 30 quilômetros a oeste da capital.
O motivo do acidente ainda era desconhecido, segundo a empresa responsável.
Ao menos três pessoas - dois homens e uma mulher - morreram, e outras 155 pessoas tiveram ferimentos de diversas gravidades e foram levadas a sete hospitais, disseram autoridades.
"A situação é grave. Temos uma quantidade importante de feridos. Estamos trabalhando com a equipe de emergência para retirar as pessoas", disse a uma rádio Lucas Ghi, prefeito de Morón, onde fica Castelar.
Dezenas de ambulâncias foram deslocadas para atender os feridos, que permaneciam na área no entorno do acidente. No local da batida, os dois vagões estavam um sobre o outro, e outras composições tinham descarrilado em consequência do acidente.
Testemunhas
Testemunhas disseram que um dos trens estava parado nos trilhos alguns metros antes da estação Castelar quando o outro bateu por trás.
"Escutei um barulho muito forte e todos começaram a cair, e havia gente emocionada e chorando", contou Lida, uma mulher de 26 anos.
"O trem estava parado. Estava há uns quatro ou cinco minutos detido... Senti um estrondo muito forte", disse Claudio Menéndez, um dos passageiros, ao canal de televisão TN.
Investigação
O ministro de Transporte da Argentina, Florencio Randazzo, disse que o governo abrirá uma investigação para apurar as causas do acidente.
Acidente anterior
O choque ocorreu na mesma linha em que, em fevereiro de 2012, houve um acidente com 51 mortos e mais de 700 feridos.
Naquela ocasião, um trem cheio chocou-se contra a plataforma do terminal do bairro Once, na capital.
O incidente gerou um debate sobre a segurança e a falta de manutenção adequada dos trens urbanos do país.
O sistema ferroviário argentino, em crise depois de décadas de baixos investimentos, transporta diariamente milhões de pessoas, especialmente entre Buenos Aires e sua grande periferia.
"Não sabemos o motivo real desta nova tragédia. É exatamente igual ao que aconteceu em 22 de fevereiro. As condições são iguais, as mudanças foram comésticas. Sou um pai com a vida destroçada", disse Pablo Meneghini, cujo filho morreu no acidente de 2012.

(G1)

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