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março 19, 2013

Santa Fé registra o segundo caso residente de dengue tipo 4 no Paraná

Santa Fé, a 51 quilômetros de Maringá e localizado no Noroeste do Paraná, registrou o segundo caso residente de dengue tipo 4 no estado. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (18/03) através do boletim semanal da dengue divulgado pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa-PR). Segundo o governo, Foz do Iguaçu também registrou o novo vírus de forma residente. No início do ano, Paranavaí havia apresentado o primeiro caso do sorotipo desde que a dengue surgiu no estado, em 1993.
Para o coordenador da sala de situação da dengue do estado, Ronaldo Trevisan, os três casos confirmados do tipo 4 da dengue são preocupantes. “A confirmação deste novo sorotipo ainda preocupa, principalmente em Foz do Iguaçu, que esteve em situação de epidemia em anos anteriores”, disse. “Os moradores que tiveram a dengue podem contrair o sorotipo dengue 4 e apresentarem a forma mais grave da doença, inclusive com risco de morte.”
O sorotipo quatro já havia sido registrado no Paraná. Até então, houve um ou dois casos por ano, sempre classificados como importados, ou seja, quando pacientes viajaram a outros estados e voltaram com o vírus. Trevisan ainda explicou que o novo vírus não possui diferença em relação aos demais, entretanto, pode desencadear uma epidemia de casos e até mesmo um aumento de situações graves no estado.
Os sintomas também são os mesmos dos outros tipos conhecidos da dengue: febre alta, dores de cabeça, dores abdominais e no fundo dos olhos, além de manchas vermelhas pelo corpo.
Epidemia
A Sesa-PR informou que o número de casos confirmados de dengue no Paraná subiu 25% desde a última segunda-feira (11/03). Foram confirmados 12.366 casos. O número de municípios em situação de epidemia também aumentou, subindo de 28 para 32: Alto Piquiri, Perobal, Santo Antônio do Caiuá e Paranacity, todos localizados no Noroeste do estado.
A secretaria informou que apesar do aumento nos números, o crescimento vem sendo menor do que no início do ano. Em Fênix, por exemplo, um dos municípios do Noroeste em epidemia, o número de confirmações de casos passou de 415 em janeiro para 23 em fevereiro. Em Peabiru, no Centro-oeste, foi de 462 casos para 161.
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde do estado, Sezifredo Paz, a redução nos casos só existiu porque os municípios souberam atuar contra a proliferação do mosquito. “Estes municípios conseguiram reduzir os casos de dengue porque trabalharam em todas as frentes de atuação: sensibilização da população e investimentos para o controle do mosquito. Apesar da queda, a dengue é uma preocupação constante e o trabalho tem que ser intensificado”, afirmou em nota encaminhada à imprensa.

(Gazeta Maringá)

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