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março 15, 2013

Rebelião na 9ª SDP de Maringá continua; juiz negocia com detentos


A rebelião no minipresídio da 9ª Subdivisão de Polícia Civil (SDP), em Maringá, atravessou a madrugada desta sexta-feira (15/03) e já dura mais de 12 horas. Nesta manhã, o juiz da Terceira Vara Criminal, Joaquim Pereira Alves, foi até o local para ajudar nas negociações. O carcereiro, feito refém, continua com os presos, mas está bem. Um detento foi baleado na noite de ontem e está internado no Hospital Universitário.
A rebelião iniciou por volta das 19h30 de quinta-feira (14/03), após uma revista no minipresídio. Um grupo de presos retornou do Fórum e rendeu o agente penitenciário - identificado apenas como Charles - no momento em que ele os colocava em uma das celas.
Um detento foi baleado na perna e na barriga. Apesar da tensão inicial, o clima, na manhã desta sexta-feira, era mais tranquilo. Familiares aguardavam por informações do lado de fora.
Os presos reclamam da superlotação e reivindicam transferências para outras unidades. A carceragem da 9ª SDP conta hoje com 348 detentos, sendo que a capacidade máxima é para 126 pessoas. Os rebelados alegam também ser vítimas de agressões durante as revistas. Outra reclamação são sobre supostos danos a pertences pessoais - como roupas, rádios, aparelhos de televisão e até mesmo alimentos - pelos agentes e investigadores durante a operação bate-grade.
Revista
A rebelião iniciou após uma revista no minipresídio da 9 SDP, na tarde desta quinta-feira. Os policiais encontraram quatro celulares e alguns estoques (facas improvisadas). Dois aparelhos foram encontrados escondidos dentro do corpo de uma detenta, que, junto com duas colegas, recusava ser submetida a revista.
O trabalho consistiu na checagem de grades, pisos, tetos, paredes e pertences pessoais de todos os detentos. Um detector de metais foi utilizado para verificar se os presos escondiam objetos dentro dos corpos.

(odiario.com)

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