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março 11, 2013

Número de empregadas domésticas diminui e custo sobe

O número de empregadas domésticas no mercado caiu nos últimos anos, e os custos para manter tais funcionários aumentou no Brasil. O aumento real (acima da inflação) de salário das domésticas foi de 56% nos últimos oito anos, enquanto a renda média dos trabalhadores subiu 29% no período.
O salário, porém, ainda é baixo se comparado com outros lugares no mundo. Em Paris, uma faxineira custa até R$ 50 por hora. Em Washington, são R$ 40. No Brasil, o rendimento das domésticas equivale a cerca de 40% da remuneração média de todos os trabalhadores, segundo o IBGE.
O emprego doméstico no Brasil enfrenta um processo de reestruturação que já ocorreu em outros países, como os EUA, e na Europa. Com a migração das domésticas para outros ramos de atividade, como comércio e serviços, aumenta-se o preço a ser pago para o funcionário, dada a escassez do mercado.
Porém, com a diminuição do número de pessoas empregadas em serviços domésticos e a ampliação de direitos da categoria, as domésticas passam por um momento de valorização profissional.
Incluída como item da pauta de votações da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), está em curso uma proposta que altera a Constituição e concede direitos (adicional noturno, hora extra, jornada máxima de trabalho e FGTS obrigatório) a todos os que prestam serviços domésticos (empregadas, jardineiros, motoristas e babás). A medida pode ser votada na semana que vem.

(UOL)

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