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abril 15, 2012

Naufrágio do Titanic completa 100 anos

Há cem anos ocorria um dos maiores naufrágios da história, o do transatlântico RMS Titanic. Talvez nenhuma outra catástrofe marítima tenha tido impacto tão forte na opinião pública.
A viagem iniciada em 10 de abril de 1912 era glamourosa. Na primeira classe estavam mais de 400 pessoas, que não hesitaram em pagar, em valores de hoje, US$ 110.129 - algo próximo de R$ 205 mil - por uma passagem, apenas de ida, de Southampton a Nova York, sem contar os gastos posteriores com restaurante, bebidas finas e banhos turcos. O Titanic transportava também passageiros de classe média alta e mesmo pobres, como boa parcela dos da terceira classe, emigrantes, em especial da Escandinávia, que iam tentar a vida nos Estados Unidos.
Logo após deixar Southampton (Inglaterra), o Titanic fez duas escalas, Cherbourg, no litoral francês, e na Irlanda. Nos primeiros quatro dias, tudo era festa. Nesse período, o comandante Edward Smith e oficiais receberam cerca de uma dúzia de mensagens telegráficas, dando conta do elevado número de icebergs na rota. Se tivesse levado a sério as advertências, o Titanic poderia ter desviado apenas alguns graus de latitude sul e reduzido o risco de acidente.
No dia 14 de abril, às 23h40, o observador de bordo viu um iceberg, centenas de metros à frente. Mesmo após as tentativas do oficial de plantão, William Murdoch, de desviar a direção do navio e dar marcha a ré, o impacto se deu em apenas 37 segundos.
Com a colisão lateral, centenas de arrebites externos foram arrancados e 5 dos 16 tanques de água, destruídos. Abriu-se uma brecha na lateral direita do navio, abaixo da linha d'água. O transatlântico de 46.328 mil toneladas começou a ser inundado. Em meia hora, inclinou-se para a direita e afundou lentamente.
A partir da colisão, foram quase três horas de desespero. Às 2h20 da madrugada, afundou nas águas do Atlântico e partiu-se em dois, causando a morte de no mínimo 1.514 pessoas. Do total de desaparecidos, 90% eram homens. Muitos morreram de hipotermia, pois a temperatura das águas naquele ponto é de -2 C.
Construído nos estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast, na Irlanda do Norte, o Titanic incorporou algumas das mais avançadas tecnologias da época - o que fez o navio ganhar fama de ''inafundável''.
Após décadas de esquecimento, o Titanic voltou a chamar a atenção nos anos 1980, com a missão liderada por Robert Ballard para localizar os destroços do navio no fundo do mar. Isso aconteceu em 1º de setembro de 1985, a 3.784 metros de profundidade.

(Ethevaldo Siqueira/Agência Estado)

De Deus não se zomba

O construtor do maior navio de passageiros de sua época, no dia de lançá-lo ao mar, respondeu o seguinte, para uma repórter que lhe perguntou a respeito da segurança do navio: "Minha filha, nem Deus afunda este navio".
O Titanic afundou após bater num iceberg, matando mais de 1.500  passageiros. Foi o maior naufrágio de um navio de passageiros no mundo.

Na Bíblia está escrito: "Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará". (Gálatas 6:7)

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